Vai viajar com o seu pet

Pet na viagem

Quem tem animal alérgico em casa e quer passear ou viajar precisa dedicar atenção a alguns pontos importantes. Quer saber quais são? Vem com a gente nesse artigo.

Início de ano e, embora com restrições, as viagens para turismo interno ou para visitar os parentes em outas cidades continuam. Quem tem animal alérgico em casa sabe que deve se preparar, afinal ninguém quer ver o pet doente, principalmente nessa época de confraternizações e de maior oportunidade para relaxar. Por isso, algumas orientações são importantes.

Antes de viajar, primeiro ele deve passar pelo veterinário. Uma boa orientação sobre o que fazer se o animal entrar em crise alérgica, principalmente com muita coceira, é essencial.

O motivo é que, ao se coçar, o animal corre o risco de ferir os olhos, a córnea ou ter uma crise de otite, por exemplo. Por essas e outras é bom saber o que levar na bagagem para que não seja necessário voltar pra casa no meio da viagem ou procurar outro veterinário que não está acostumado com o quadro.

O ideal é que o proprietário saia para a viagem com as orientações do veterinário que costuma cuidar desse animal alérgico, sabe seus costumes e reações, e que leve um acervo de medicamentos indicados por ele para gerenciar as crises.

Vamos passear na pracinha?

Para os passeios e caminhadas com o tutor, a orientação é que o animal tenha um controle de pulgas e carrapatos, que use coleiras com repelentes para pernilongos. “Além da questão da alergia há uma questão de prevenção. Hoje, principalmente no litoral norte e no interior de São Paulo, já existem algumas áreas endêmicas de Leishmaniose. Muitas vezes, o proprietário não está acostumado a essas ações preventivas porque mora em apartamento ou as utiliza esporadicamente, mas para viajar elas são muito importantes. Até mesmo para proteger o animal de Dirofilariose, um verme que acomete o coração e o sistema vascular dos cães”, alerta o Dr. Ronaldo Lucas.

Banho e tosa

O ideal é que o cão mantenha a frequência de banhos que já está acostumado na própria cidade de origem. “A tosa é muito boa para eles, baixa bem o pelo dos cães para que não sofram com o calor, principalmente no litoral. Entretanto, devemos lembrar que para algumas raças, como Chow-Chow, Lulu da Pomerânia, Husky, Malamute, o pelo pode demorar muitos meses ou até anos para voltar a crescer após a tosa”, alerta.

Os profissionais dessa área devem orientar o proprietário sobre qual raça pode ser tosada e que tipo de tosa deve ser feita. “Às vezes fica a sensação de que vale a pena tosar bem baixinho para o animal não sofrer, mas dependendo da raça isso pode trazer consequências futuras”, orienta o especialista.